“Sinto muito”: “As pessoas que lutam contra o cancro não precisam da vossa pena. Não podemos controlar o seu aparecimento, mas sim a atitude com que o encaramos. (…) É nesta altura que aprendemos a ser mais fortes (…) Digam-nos que estão connosco, que estão a lutar connosco. Digam-nos que estão orgulhosos de nós, não que têm pena”, escreve a autora.
“Não podias ter feito nada para prevenir?”: Yahne afirma que algumas pessoas perguntaram-lhe se não podia ter comido melhor ou rezado mais. “Embora possam achar que estas coisas podiam ter realmente ajudado, não o digam. Mantenham essas opiniões para vocês e interajam de uma forma positiva”.
“Se me acontecesse o mesmo, eu não fazia A, B ou C”: Há pessoas que dizem que se só tivessem um mês de vida partiam para uma aventura. “A minha pergunta é: Então porque é que não o fazes?”, questiona a autora. Há também quem ponha em causa as nossas escolhas, dizendo que não optava por este ou aquele tratamento. “Parece que me estão a criticar, que estão a criticar as escolhas que mudaram a minha vida. A quimioterapia é normalmente uma escolha de vida ou morte, não se trata de uma opinião”, afirma Yahne.
Assim, para a autora, o essencial é manter uma atitude positiva e ter algum “tacto” e saber o que se deve dizer e o que deve ficar para nós.