Depois de uma primeira edição preparada em tempo recorde, quais as grandes novidades para a segunda edição do Millennium Estoril Open?
Um novo Estádio Millennium mais acolhedor e confortável para todos, um segundo court chamado Court Cascais – com a dignidade necessária para um evento desta importância –, um melhor quadro competitivo e a presença de alguns dos melhores jogadores da futura geração de estrelas do ATP, a NextGen.
As dívidas dos eventos anteriores estão saldadas?
Esta empresa, a 3Love (U.COM, Van Veggel e Polaris), pegou neste novo projecto de raiz em 2015 (nova licença, localização e organização) e posso dizer que um mês após a conclusão do nosso evento inaugural tudo estava pago, a todas as entidades (ATP, jogadores, fornecedores, colaboradores, impostos…).
O retorno global em 2015 foi positivo?
Muito positivo mesmo. Tivemos o Gross Sponsorship Value de mais de 110 milhões de euros e mais de 440 horas de televisão internacional.
Na edição inaugural contou com 31.192 espectadores. Prevê um aumento de aderência do público ao torneio este ano?
Acredito que sim. Temos uma campanha ainda mais forte e um quadro competitivo superior.
A diminuição do preço dos bilhetes será uma das apostas?
Os preços são extremamente apelativos com vários dias a 5 euros e descontos para federados FPT, sócios ACP e sócios Fnac. E ainda temos packs de torneio e do fim-de-semana das finais com preços muito especiais.
Houve melhorias no Clube de Ténis do Estoril?
Muitas melhorias. A Câmara de Cascais e a 3Love fizeram consideráveis obras no Clube de Ténis do Estoril para beneficiar o clube e o próprio evento. O público em geral vai sentir todas estas inovações.
As sessões nocturnas serão uma das bandeiras desta segunda edição?
O ano passado foi um grande sucesso e este ano decidimos ter dois encontros de singulares em cada sessão nocturna (quarta, quinta e sexta).
As expectativas são grandes?
Muito elevadas. Este ano tivemos mais tempo para preparar o projecto e torná-lo ainda mais acolhedor, intimista e interessante para todos os visitantes. A campanha na rua é muito forte bem como a lista de jogadores que com certeza trará ao Clube de Ténis do Estoril ainda mais adeptos e famílias. Em 2015 esgotámos algumas sessões e este ano prevejo ainda mais sessões esgotadas.
O qualifying que arranca hoje é um dos mais fortes de sempre em Portugal?
Sem dúvida, temos dois jogadores do top-100 e o ultimo a entrar foi o 203.º do mundo.
O quadro principal este ano conta com nomes como Gilles Simon (18.º), Nick Kyrgios (20.º) ou Benoit Paire (22.º). É caso para dizer que se trata de um naipe eclético?
Temos jogadores muito consagrados, alguns dos melhores jovens do mundo e obviamente os melhores portugueses.
O grau de ambição é maior?
Tudo pode acontecer num torneio do ATP. Ainda a semana passada vimos o Novak Djokovic (n.º1 mundial) a perder na sua ronda inaugural em Monte Carlo.
É verdade que tem um wild card à espera do Roger Federer?
Tenho sim e estive em conversações com o agente dele, Tony Godsick, no sentido de o sensibilizar a vir a Portugal.
Sendo a Polaris (empresa associada à Gestifute, liderada por Jorge Mendes) uma das organizadoras do Estoril Open, é possível contar com a presença de Ronaldo na assistência?
Seria excelente, mas sabemos que o Cristiano tem uma agenda muito preenchida de jogos, treinos e compromissos comerciais. Nessa semana joga as meias-finais da Champions.
João Sousa (34.º) terá uma palavra a dizer?
Estou confiante que sim. O João Sousa já ganhou dois torneios do ATP e em 2015 chegou a 5 finais, provando que tem nível em todas as superfícies.
O que espera da participação de Gastão Elias e Frederico Silva?
Estão ambos no seu melhor momento de forma. Espero sinceramente que possam jogar o seu melhor ténis em frente do público português e proporcionar grandes espectáculos.
Tem alguma aposta pessoal para vencedor?
Acho que o Nick Kyrgios (atual vice-campeão do Estoril Open) vai ser um sério candidato ao título, tentando ir um passo mais à frente do que em 2015.
Quais os valores monetários em competição?
O vencedor ganha 82,450 euros e o finalista 43,430 euros.
Um quadro feminino no futuro está fora de questão?
Neste momento, e com o figurino e configuração actual do CTE, temos as condições perfeitas apenas para um Torneio do ATP. No futuro, quem sabe…