O juiz Carlos Alexandre decidiu pronunciar Pinto da Costa, acusado de recurso a segurança privada ilegal no âmbito da “Operação Fénix”. Além do presidente do FC, também o seu vice, Antero Henrique, também será julgado. A decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal foi conhecida esta tarde.
Eduardo Silva, dono da SPDE e a principal figura do processo, também terá de responder em tribunal. De resto, Pinto da Costa e Antero Henriques arriscam agora uma pena superior a quatro anos de prisão por terem recorrido aos serviços de segurança privada do empresário. Ao levar os dirigentes portistas a julgamento, o Tribunal Central de Instrução Criminal acredita que ambos estavam conscientes de que praticavam um crime quando optaram por ser protegidos por Eduardo Silva e outros funcionários da SPDE nas suas deslocações do dia-a-dia. Mais: na investigação, o Ministério Público acredita ter reunido provas de que ao empresário foi também confiada a segurança de familiares de Pinto da Costa.
Eduardo Silva vai responder pelos crimes de associação criminosa, segurança privada ilegal, coação, detenção de arma proibida e favorecimento pessoal. Já a SPDE é acusada de um crime de associação criminosa e exercício ilegal de segurança privada.