"Acreditamos que medidas específicas [reformas económicas], reestruturação da dívida e financiamento devem agora ser discutidas em simultâneo”, escreve a responsável do FMI na carta que enviou aos credores europeus.
Segundo a notícia avançada pelo Financial Times (FT), Lagarde defende que “para que o FMI apoie a Grécia com um novo acordo é essencial que o financiamento e o alívio da dívida por parte dos parceiros europeus esteja assente em objectivos orçamentais realistas porque estão apoiados em medidas credíveis para os atingirem”.
De acordo com o FT, o Fundo quer menos austeridade na Grécia, argumentando que a meta acordada no ano passado entre a União Europeia e o governo de Atenas – um excedente primário de 3,5% em 2018 – é irrealista e deve ser drasticamente reduzida.
"É necessário um esclarecimento para clarificar as alegações infundadas de que o FMI está a ser inflexível, exigindo novas medidas orçamentais desnecessárias, provocando um atraso nas negociações e no desembolso de fundos urgentemente necessários", escreve Lagarde.