Numa jornada eleitoral marcada pela perda de maioria dos nacionalistas escoceses em Edimburgo, os trabalhistas viram agravada a sua situação na região ao serem ultrapassados pelos conservadores do primeiro-ministro David Cameron, agora a segunda maior força política na Escócia. Depois de já ter sido derrotado no referendo à independência, em 2015, o SNP de Nicola Sturgeon foi surpreendido pela perda de seis deputados em relação a 2011, embora continue à frente dos destinos do Governo.
O líder trabalhista acabou a noite a dizer que o partido «se aguentou e conseguiu ganhar algumas autarquias», apesar do desastre escocês. Mas foi Londres – que se despediu da estrela conservadora Boris Johnson ao fim de oito anos – que o levou à euforia, até pela campanha negativa em que os rivais chegaram a ligar Khan ao extremismo islâmico: «Revoltaram tanta gente com o que disseram de Sadiq que as pessoas saíram de casa para votar em nós», disse o veterano líder da oposição britânica.