“A quantidade de obras lançadas pela CML a pouco mais de um ano das eleições sem ouvir os lisboetas é inaceitável”, explicam. Como forma de protesto, marcaram para as 18h30 – apanhando a hora de ponta da cidade – uma concentração que começa no Marquês de Pombal e que promete encher a Avenida da República.
Esta é uma obra orçada em 7,5 milhões de euros e que vai durar até fevereiro. A primeira, que arrancou na Fontes Pereira de Melo é a única a obrigar à supressão de vias de trânsito. Nesta faixa, vão ser suprimidas duas vias, uma em cada sentido. Assim, das seis atuais, vão estar apenas duas disponíveis em cada sentido, mas, para minorar os impactos no trânsito, a de bus será partilhada com o transporte individual.
Em simultâneo, vão decorrer intervenções nas avenidas da República e Elias Garcia, tanto no separador central como nos passeios. A fase seguinte abrange a zona próxima ao Mercado 31 de Janeiro e em ruas interiores como a Viriato, a Tomás Ribeiro, a Andrade Corvo e a Martens Ferrão. O Saldanha vai servir de ponto final às obras, com a previsão de aumento da dimensão dos passeios, onde serão colocadas árvores, mobiliário urbano e quiosques.