A Volkswagen revela, num relatório, que as alterações nos motores dos carros para esconder as verdadeiras emissões de gases poluentes terão sido decididas por "engenheiros rebeldes". Esta teoria acaba por ilibar os diretores executivos de qualquer "irregularidade séria e clara", revelou a CNN.
Esta polémica que obrigou Martin Winterkorn a abdicar da liderança da Volkswagen e forçou a saída de Michael Horn, CEO da marca nos EUA.
No entanto, os engenheiros alegadamente responsáveis não foram identificados. A Volkswagen assume que as conclusões foram tiradas "com acesso à informação atualmente disponível" e por isso poderão mudar nos próximos meses, uma vez que a investigação ainda está a decorrer.
Recorde-se que, ainda no mês passado, a fabricante alemão aumentou de 6,7 para 16,2 mil milhões o montante a colocar de parte para cobrir os custos com o escândalo da manipulação de emissões. A recolha de veículos afectados deverá ascender a 11 milhões em todo o mundo, sendo quase 80% deles no continente europeu.