A cerimónia de entrega destes prémios, organizados sob a chancela de um dos maiores títulos dedicado às viagens e ao lifestyle, decorreu ontem à noite, em Madrid.
Esta é, de resto, mais uma distinção a juntar-se à já muito longa lista de prémios que o Belcanto soma, e da qual se destacam, naturalmente, as duas estrelas Michelin. A primeira foi recebida logo em 2012, ano da inauguração, e a segunda estrela chegou dois anos mais tarde, em 2014.
Mais, este prémio é o primeiro que José Avillez recebe após o período de obras que obrigou ao encerramento temporário do restaurante que ocupa o número 10 do Largo de São Carlos. Umas obras que o chefe considerou fundamentais para marcarem uma nova fase na sua cozinha: “Ao longo destes quatro anos de restaurante fomos sempre fazendo atualizações, mas estas obras, assim tão profundas, não estavam previstas. Só que em setembro a ideia de mudança começou a dominar o meu pensamento e eu, sempre que começo a pensar numa coisa, quero tudo para amanhã. De certa forma, foi quase um capricho porque não posso dizer que o Belcanto precisasse mesmo de umas obras destas. Mas quando vim para aqui, vinha de um restaurante clássico e majestoso como o Tavares e vim ocupar um espaço que era de 1958. Quis fugir ao barroco e gostava muito da primeira decoração. Só que agora sentia que já não fazia sentido para o meu gosto atual, queria um espaço mais luminoso. A minha identidade culinária está a evoluir. Hoje em dia tenho uma cozinha mais criativa e luminosa e precisava que o espaço refletisse isso”.