Foi uma autêntica entrada de leão dos pupilos de Jorge Jesus que, ainda assim, pedia mais intensidade à sua equipa. Primeiro Bryan Ruiz (7’), depois João Mário (11’) e ainda Gelson Martins (12’) tiveram o primeiro golo da partida nos pés. O Braga defendia como podia. Paulo Fonseca tinha razões para estar preocupado.
Corria o minuto 20 quando Teo Gutiérrez abriu as hostilidades. Festa rija dos adeptos do Sporting, já que na Luz o líder estava a zero com o Nacional. Durou pouco tempo, mas já lá vamos. Três minutos depois, a expulsão de Arghus complicou ainda mais a vida dos minhotos, frente a um leão faminto do título.
Slimani aumentou sem dificuldades a contagem ainda antes do intervalo (32), mas as notícias que chegavam da rádio não eram animadoras, já que o maior rival também vencia por 2-0 à mesma hora. Nada que fizesse os leões baixar os braços. O Braga acabou por pagar a fatura. Bryan Ruiz encarregou-se de sentenciar a goleada no segundo tempo (71’ e 80’), num jogo de sentido único. Soa o apito final. Chega ao fim o campeonato. Um adeus inglório para a turma de Alvalade, que a meio da época chegou a ter sete pontos de avanço sobre a concorrência.
A maior vitória do Sporting em Braga nos últimos 60 anos (4-0) de nada valeu às ambições leoninas. Faltou uma “mãozinha” do Nacional e dois pontos para igualar o Benfica no topo da tabela. Dirigentes, técnicos e jogadores não esconderam a desilusão. Não era caso para menos. 86 pontos costumam ser sinónimo de título (Jesus nunca tinha somado tantos em toda a sua carreira), mas desta vez não chegaram.