A melhor jogadora amadora portuguesa da temporada de 2015 tinha iniciado a época de 2016 em grande força, com uma vitória inequívoca no 1º Torneio do Circuito da Federação Portuguesa de Golfe, logo em janeiro, no Penina Hotel & Golf Resort.
Mas poucos dias depois, logo na primeira pancada que deu no Campeonato Internacional Amador de Portugal, no Montado Hotel & Golf Resort, onde tinha justificadas aspirações, fraturou um osso de uma mão e teve de parar praticamente quatro meses.
O regresso aos torneios foi marcado para Praia d’El Rey mas a pouca sorte voltou a bater-lhe à porta e uma infeção num dedo limitou-a seriamente.
Mesmo assim, ainda liderou a prova aos 18 buracos, com 72 pancadas (-1), sendo a única das 12 participantes a conseguir bater o Par-73 do campo nos dois dias de prova.
No final dessa primeira volta, percebia-se que a vencedora da Taça FPG/BPI tinha vivido um dia complicado, como admitiu ao Gabinete de Imprensa da FPG:
«Foi um dia positivo, mas difícil psicologicamente. Consegui suportar a dor, apesar de, em alguns momentos, ter sido mais difícil. Mas acho que a vontade de regressar foi maior e superei isso. Foi uma volta consistente, com algumas oportunidades de birdie desperdiçadas mas amanhã será melhor», disse, depois de 2 birdies e apenas 1 bogey. Num campo tão competitivo quando este, foi um excelente resultado.
Infelizmente para a jogadora do Club de Golf de Miramar, o dia seguinte não foi melhor. As dores intensificaram-se, a falta de rodagem competitiva também veio ao de cima e acumulou 2 duplos-bogeys e 5 bogeys para apenas 1 birdie. As 81 pancadas, 8 acima do Par, impediram-na de lutar pelo título e terminou no 3º lugar, com 153 (+7), o mesmo resultado da 2ª, Joana Mota (76+77), mas com uma pior última volta.
«Hoje correu muito mal – contou ao Gabinete de Imprensa a FPG – porque estava mal disposta e com muita falta de concentração. Notei falta de treino e de consistência. Não é em duas semanas (de treino) que se consegue isso. O dedo (infeção) não esteve no seu melhor, mas agora vou tentar curar isto e ver se finalmente consigo voltar a 100%. Senti-me bem por regressar e pela vitória do meu irmão, mas triste pela má volta que fiz hoje. Não estava na minha boa forma, mas em breve estarei e espero conseguir concretizar os meus objetivos que, neste momento, estão mais direcionados para as competições internacionais».
*Federação Portuguesa de Golfe