Surgem com um novo design a que chamam de 360. A razão é ser bastante apelativa de qualquer ângulo, livre de parafusos (escondidos) e com um cuidado extremo na construção. A espessura é mínima e o stand, base, redesenhado e elegante.
Depois há o design curvo, que reforça o ‘efeito panorama’ e permite criar a ilusão de um ecrã de maior dimensão, aumentando a sensação de imersão para o utilizador.
Mas o que conta é a imagem, e as novas SUHD valem-se da tecnologia Quantum Dot, que usa de um novo algoritmo de mapeamento de cor. Junta um painel Ultra black, que reduz o reflexo que habitualmente interfere com a experiência de visualização de TV e em conluio, permitem aos espetadores uma visualização confortável em qualquer ambiente.
Como é imperativo, esta é uma Smart TV. A Samsung dota as suas televisões inteligentes com o seu próprio sistema operativo, o Tizen. Nota-se a evolução, moderno e actualizado, com uma navegação mais fluida, simples e rápida. Inclusive a conectividade com outros dispositivos foi melhorada, e é visível ‘na troca’ de conteúdos: recebe fotos e vídeos para serem vistos em grande, ao mesmo tempo que permite reproduzir os seus programas de TV nos smartphones sem ‘delay’ ou falhas.
Vale a pena mencionar os novos conteúdos, dispostos no menu por preferências do utilizador, tais como programas, serviços de vídeo na internet, menu principal e agora jogos (há uma loja disponível para ‘gamers’, com diferentes títulos à escolha), tudo num único ecrã.
Resta falar na peça fundamental que permite controlar, aceder a tudo: o comando. A marca anuncia um comando remoto que mais que controlar a TV, excede-se a controlar tudo. A razão?
Imagine-se a entrar em casa, na sala por exemplo, e revirar tudo à procurar desse objecto que por vezes se parece esconder… irrita. Ou quando há diversos, como o comando da Box, da TV, do sistema de som, consolas ou até da Apple TV, uma panóplia de comandos que nos fazem perder em quem é quem e para que servem.
Não é mentira que sempre houve soluções dispendiosas (comandos universais) que prometiam tudo, mas muitas faziam pouco.
Ou alguns telemóveis que também o permitiam (inclusive o Galaxy S6 …pena não acontecer no S7), controlar diferentes dispositivos apenas com uma configuração simples. Mas tratava-se de um telemóvel e, algo pessoal que habitualmente ninguém gosta de partilhar.
No fundo a que Samsung fez foi criar o óbvio, o necessário, materializar uma ideia que tem tão de simples como de funcional: um comando único e inteligente. Ou seja, ter apenas um único comando, algo que se pareça e funcione como um comando, mas desta vez a controlar tudo! E sem complicações.
O design é cuidado mas simples, com uma escolha de botões mínima e eficaz. Com um formato ergonómico, vale-se de uma simplicidade total e dispõe apenas dos comandos necessários. Mas podemos falar! Sim, este comando aceita 'ordens', comandos de voz para aceder aos nossos canais ou programas.
E a configuração? É um ponto fundamental, e para os mais cépticos ou pouco propensos a tecnologias poderia tornar-se um pesadelo. A marca escolheu o modo mais simples. Serve-se da ligação da TV à internet, e cada vez que ligamos algo, um novo aparelho a uma das entradas HDMI, a SUHD reconhece e serve-se do próprio acesso à internet para descarregar as configurações. Por sua vez passam para o comando e o que se segue são os passos habituais: seleccionar o aparelho e marca et voilá.
A nova linha S UHD da Samsung já está disponível, com preços a começar nos 1400 euros e chegam a uns mais exclusivos 6300 euros, num modelo de gigante de 78 polegadas. Todos os modelos vêm acompanhados do novo comando inteligente.