Os dados do Instituto da Segurança Social (ISS) indicam um ligeiro aumento de 0,07% no número de beneficiários do abono de família face a março, mês em que foi atribuído a 1 102 936 crianças e jovens.
Lisboa é a região do país com o maior número de abonos de família atribuídos (218 620), seguindo-se o Porto (216 973), Braga (99 529), Aveiro (73 390), segundo os mesmos dados.
Já este ano verificou-se um aumento dos valores dos abonos de família e dos abonos de família pré-natal, representando subidas que variam entre os 2% e os 3,5%. No entanto, o valor a receber varia de acordo com a idade da criança ou jovem e com o nível de rendimentos de referência do respetivo agregado familiar.
Mas vamos a números. As crianças inseridas no primeiro escalão de rendimentos (até 2934 euros) passaram a receber 145,69 euros se tiverem idade igual ou inferior a 12 meses e com mais de um ano recebem 36,42 euros.
Dentro do segundo escalão de rendimentos (2934 a 5869 euros), os valores passam a ser de 119,66 euros e de 29,92 euros, respetivamente, para as crianças com idade inferior ou igual a um ano, e para as crianças com mais de um ano.
Já as famílias que estejam inseridas no terceiro escalão de rendimentos (5869 a 8803 euros) recebem 94,14 euros pelas crianças com idade igual ou inferior a 12 meses, e 27,07 euros para as crianças com mais de um ano.
Já o montante mensal previsto para o abono de família pré-natal passa a ser de 145,69 euros, para o primeiro escalão de rendimentos, 119,66 euros, para o segundo escalão, e 94,14 euros, para o terceiro escalão.
No entanto, as famílias do quarto escalão (mais de 8803 euros) não têm dinheiro a nenhum dos dois abonos.