O petróleo atingiu na semana passada um máximo de sete meses, atingindo a casa dos 50 dólares por barril. As cotações internacionais de produtos refinados também subiram, o que geralmente implica subidas nos preços de retalho.
A partir de hoje, a gasolina pode aumentar pelo menos dois cêntimos cêntimos por litro, ao passo que no diesel a subida deverá ser de um cêntimo.
Estas subidas vêm acentuar ainda mais o agravamento do preço dos combustíveis este ano. Desde janeiro, os dois combustíveis acumulam uma subida de mais de 11 cêntimos.
A nova subida dá-se depois de meses de recuperação do preço do petróleo, que forçou o governo a rever em maio reviu o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) em um cêntimo tanto para a gasolina como para o gasóleo.
Depois de ter aumentado seis cêntimos em fevereiro, o Executivo comprometeu-se a rever trimestralmente o valor dos impostos. Em maio, os preços de referência dos combustíveis antes dos impostos subiram e o governo desceu o ISP.
Segundo o ministério das finanças, a última atualizaçção do ISP representa um decréscimo estimado de 44 milhões de euros na receita deste imposto no corrente ano, caso não se verifiquem futuramente variações dos preços de referência que voltem a justificar a sua revisão. Mas a quebra é tendencialmente compensada pelo acréscimo da receita do IVA, que decorre do aumento verificado nos preços dos combustíveis, justificou o ministério.
Depois da revisão de maio, a avaliação do ISP continuará a ser trimestral, em agosto e novembro.
