O nº1 português tem vivido uns últimos dias negros em Inglaterra, onde reside desde dezembro.
Na sexta-feira falhou o cut no BMW PGA Championship em Wentworth, depois da sua pior volta desde que se tornou profissional (+10), embora nem se sentisse a jogar mal.
Aliás, Romeu Gonçalves, diretor do Oceânico Victoria Golf Course, onde se joga o Portugal Masters, estava na sede do European Tour, acompanhou-o seis buracos (três da primeira volta e três da segunda) do jogador do Bom Sucesso Golf e gostou do que viu, tendo sido «uma surpresa quando soube o resultado final».
No Domingo, RMG saiu do top-100 da Corrida para o Dubai e agora surge no 102º lugar.
Hoje, segunda-feira, estava em Walton Heath, em Inglaterra, a tentar torna-se no segundo português a jogar no US Open depois de Filipe Lima em 2005, mas cumpriu a primeira volta em 76 pancadas, 4 acima do Par, e percebeu que já não teria hipóteses, pelo que prescindiu dos segundos 18 buracos.
«Nos primeiros 18 buracos não consegui fazer um bom score e como já não tinha muitas hipóteses, com as condições muito duras, decidi não jogar os segundos 18 (buracos) para descansar já para esta semana, na Suécia. Amanhã estou de partida, para começar as preparações. Queria agradecer a toda a família, ao meu treinador, ao Rogério Machado e ao Rory Flanagan por terem estado comigo nesta última semana. Obrigado também a todos aí em casa pelas mensagens de apoio e muitos parabéns ao meu amigo Ricardo Santos pelo quarto lugar obtido a semana passada na República Checa».
Esta foi a mensagem de RMG na sua conta profissional no Facebook, ele que há um ano, por não haver torneio do Challenge Tour nesta altura, ganhou ao lado de Ricardo Santos o Clube EDP PGA Betterball da PGA de Portugal, que hoje mesmo começou no Montado Hotel & Golf Resort.
A dupla campeã não foi defender o título e no primeiro dia de prova, em Palmela, houve duas equipas a colocarem-se na frente com 64 pancadas, 8 abaixo do Par: Tiago Cruz/João Ramos e António Sobrinho/João Pedro Carvalhosa.
Mas, voltando a RMG, para terminar o dia, o ranking mundial publicou a nova tabela desta semana e o representante do Team Portugal caiu de 109º para 118º.
Ricardo Santos, devido ao 4º lugar na República Checa, ascendeu de 861º para 706º e voltou a ser o segundo melhor português, dada a queda de Filipe Lima de 733º para 741º.
O 116º U.S. Open Championship disputa-se de 16 a 19 de junho no Oakmont Country Club, nos arredores de Pittsburgh.
É, talvez, o maior torneio do Mundo. Teve 111 torneios de qualificações locais nos Estados Unidos, com milhares de participantes, para apurar cerca de 600.
Depois tem 12 qualificações regionais (“sectional”), houve uma no Japão a 23 deste mês e hoje desenrolou-se em Inglaterra.
A 6 de junho realizar-se-ão mais dez nos Estados Unidos e irão ser apurados cerca de cinco dezenas de jogadores.
Em 2013, quando era ainda amador e vivia e estudava na Florida, RMG perdeu por 1 única pancada o acesso ao US Open, tendo disputado o “Sectional Qualifying” no Ritz-Carlton Members Golf Club.
O próximo torneio de RMG deverá ser o Nordea Masters, de 1,5 milhões de euros em prémios, que começa no próximo dia 2 de junho, no Bro Hof Slott Golf Club, em Estocolmo, na Suécia.
Um torneio do European Tour onde Filipe Lima ocupa o último lugar de entrada direta, uma boa notícia para o português residente em França.