O inglês Harvey é considerado uma fonte de inspiração por DJs e músicos de todo o mundo. Considerado pela revista “Rolling Stone” como um dos 25 DJs que dominam o mundo, preconceito é palavra que não consta no seu dicionário e nos seus sets ouve-se do rock ao disco, do house à música clássica. Já os brasileiros Azymuth, banda de estúdio de Marcos Valle, são, como os próprios dizem, representantes do samba doido.
A estes dois nomes pesados juntam-se os portugueses Surma, ou Débora Umbelino, uma espécie de one woman band; Sebastião Delerue e o seu alterego exótico De Los Miedos; e ainda um nome clássico do DJeeing em Portugal, João Tenreiro.
A terceira edição deste festival, que ocupa uma espécie de jardim escondido dentro do Parque Eduardo VII, assume este ano a condição da maioridade, depois das devidas dores de crescimento do ano passado. Aprendida a lição, o Lisb-On propõe este ano três dias de festival – 9, 10 e 11 de setembro – e, consequentemente, um cartaz ainda mais alargado. Isto sem, no entanto, comprometer aquilo que é o seu ADN, uma espécie de casamento feliz entre a música eletrónica, o funk e o jazz. Assim, pelo palco do Lisb-On será possível ver também músicos como Marcos Valle, Matthew Herbert, Dixon, Escort, Jungle, Tale of Us, Sensible Soccers, Max Graef e Gerd Janson.
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