“Foi colocada grande pressão para chegar a um acordo", disse Maria Luís, durante a sua segunda passagem pela comissão de inquérito.
A versão da antiga ministra contraria a de Bruxelas, que afirmou que o "Banif podia ter continuado em reestruturação em 2016".
Confrontada com esta afirmação, Maria Luís decidiu ler uma carta enviada pela Direção-Geral da Concorrência a 12 de novembro de 2015, na qual a comissária Margrethe Vestager, autora da justificação dada ontem, sublinha que a nova diretiva europeia exige perdas para os credores seniores caso seja necessária nova injeção estatal no banco. "Com esta pressão adicional, decidimos antecipar o calendário", justificou a ex-ministra das Finanças.