Mas mais do que a sua beleza, o que está a dar que falar foi o que a jovem de 26 anos disse sobre o papel das mulheres no exército.
“Somos tão fortes quanto os homens. Enquanto comandante da minha unidade, sou forte, sou dedicada e é importante reconhecer que o género não é algo limitativo nas Forças Armadas dos Estados Unidos”, afirmou a norte-americana, quando questionada sobre o que achava sobre a mais recente decisão do Pentágono em permitir a entrada de mulheres em todos os postos de combate e sobre a capacidade das mulheres em cenários de combate.
Nascida a 6 de dezembro de 1989, Deshauna decidiu seguir as pisadas do pai e dos irmãos, e juntou-se ao exército quando tinha apenas 17 anos. Agora que foi galardoada, está a pensar fazer uma pausa na sua carreira militar.
A jovem, que concorreu pelo distrito de Columbia, afirmou ainda que tenciona usar a ‘fama’ que adquiriu com o concurso para se dedicar a causas que apoiem os veteranos de guerra e que abordem questões como o suicídio e o stress pós-traumático nos militares.
Deshauna aproveitou para deixar uma mensagem aos candidatos à corrida à Casa Branca, entre os quais Donald Trump, que esteve na presidência do concurso durante 19 anos. Segundo a militar, os candidatos deviam focar-se mais nas questões relativas aos veteranos. “Acho que muitos dos tópicos que abordam não são tão importantes”, disse a jovem.