Hillary Clinton confirmou, esta quarta-feira, que conseguiu reunir os apoios suficientes para ser a candidata do Partido Democrático às eleições presidenciais norte-americanas. A ex-secretária de Estado poderá tornar-se na primeira mulher a candidatar-se à Casa Branca.
“Graças a vocês, atingimos um marco histórico”, afirmou Clinton, citada pela Reuters, que está a contar com o apoio dos “superdelegados” – 571 já disseram que iriam votar na ex-secretária de Estado na convenção do partido – para se tornar oficialmente na candidata dos democratas às eleições, que se realizam em novembro deste ano.
No discurso de vitória, Clinton pediu ainda o apoio do seu oponente, Bernie Sanders, que conta apenas com o apoio de 48 dos "superdelegados". Ainda assim, e apesar de ser praticamente impossível conquistar o número suficiente de delegados para conseguir a nomeação democrata (pelo menos 2383 delegados), Sanders diz que vai continuar na corrida.
Sem os super delegados, Clinton não conseguirá o número necessário para a nomeação. Os superdelegados votam apenas na convenção, na altura em que é escolhido o candidato de cada partido e, até lá, a sua intenção de voto pode mudar.
Os republicanos e os democratas foram ontem a votos em seis estados. No total, estes seis estados elegem 806 democratas e 303 republicanos, número que não preocupa Donald Trump, uma vez que já superou os 1237 delegados que precisava.
No caso dos democratas, Clinton venceu em Nova Jérsia, Novo México e Dakota do Sul, enquanto que Sanders arrecadou Dakota do Norte e Montana. No estado da Califórnia ainda estão a ser apurados os votos, mas as contagens do New York Times dão conta de 56,6% dos votos para Clinton e 42,4% para Sanders .