Os privilégios desta profissão permitem-nos entrar quando a multidão se alonga nas filas à entrada do recinto. E bem que precisamos que a nossa primeira tarefa é mais em jeito de investigador privado do que à jornalista, mas, lá está, nem tudo são privilégios. E se o rapper ainda não deu à costa estamos cá nós para afinal entender se Freddie Gibbs ainda faz parte deste cartaz, ou, se como a imprensa francesa avança, o homem está retido desde o tal concerto de Toulouse.
Passamos no Palco Pitchfork e nada, ajeitam-se apenas ligações para o que mais logo virá. O Parque da Cidade não é propriamente pequeno, daí que tenhamos tentado ir aos locais estratégicos. Passamos na Casa do Campo da NOS e nada, pelo menos do que conseguimos vislumbrar aqui de fora. Tentamos outra hipótese que julgámos a melhor: o Wine Bar. Nada. Confiávamos que Gibbs ia morrer de amores pelo vinho nacional, coisa que pelos vistos não se confirma, mas quem perde é ele, diga-se. Espreitámos o Best Seat, honras de melhor vista para o palco, mas Gibbs parece não ser do que fica a ver, ou vai ou racha, ou palco ou nada.
Desde o início da semana que se esperam novidades para o único nome ligado ao hip-hop neste cartaz. É claro que depois a fama não abona, ainda que Gibbs ainda não tenha sido condenado. Demos-lhe o benefício da dúvida. Pelo que já andámos diríamos que o homem é mestre a jogar às escondidas, ou isso, ou somos nós que não temos pernas para eles. A não ser que esteja no Palco, esse que hoje não tem concertos e por isso está inacessível.
Por fim, ainda pensámos que estivesse na fila para as coroas de flores que a organização disponibiliza. Mas nem aí, Freddie Gibbs é mais difícil de encontrar que o Wally.
A voltinha da praxe, para começo de festival, fez-se assim. Hoje deve haver novidades quanto ao substituto de Gibbs. Esperemos.