O 19º lugar no Lyoness Open powered by Sporthilfe Cashback Card, na Áustria, empatado com mais quatro jogadores, só foi superado pelo 7º posto empatado no Masters do Qatar, em janeiro, e pela 18ª posição empatada no Alfred Dunhill Championship, ainda em novembro, na sua estreia como membro do European Tour.
É o seu terceiro top-20 da temporada e o primeiro desde janeiro.
O nº1 português somou hoje 284 pancadas, 4 abaixo do Par do Diamond Country Club, em Atzenbrugg, após voltas de 69, 74, 68 e 73, ficando a 2 pancadas do top-10 e a 9 do vencedor, o chinês Ashun Wu (69+72+65+69).
Melhores resultados só as 8 pancadas abaixo do Par (67+71+70+72) no Doha Golf Club e as -5 (72+72+71+68) em Leopard Creek.
As -4 de hoje igualam o resultado No Royal Johannesburg & Kesington, mas nesse Joburg Open a classificação foi pior (51º empatado).
Vale a pena referir que é o sexto torneio que o português residente em Londres termina abaixo do Par, algo que não acontecia desde fevereiro.
Em relação aos prémios monetários na presente temporada, o profissional do Guardian Bom Sucesso Golf totaliza 141.274 euros, para os quais contribuiu hoje o cheque de 11.660 euros. É o seu quinto melhor prémio da época, sempre liderado pelo tal 7º posto no Qatar que lhe rendeu 50.734 euros.
Convertidos em pontos – porque este ano o “money-list” tem correspondência em pontos – os prémios monetários de RMG permitiram-lhe subir do 103º para o 100º lugar na Corrida para o Dubai.
É uma subida pequena, porque o total de prémios do Lyoness Open era de apenas 1 milhão de euros, mas a relevância reside em inverter uma tendência descendente de meses, pois não podemos esquecer que tudo começou com um 18º lugar após o primeiro torneio, ainda em novembro.
No que diz respeito ao ranking mundial, só amanhã ao fim da tarde saberemos as consequências benéficas para o jogador do Team Portugal, mas também aqui o importante é o facto de RMG ir pontuar de novo, depois de ter ficado em branco em 9 dos últimos 10 torneios em que participou.
Em contrapartida, se encurtarmos este prazo, vemos que vai pontuar pela segunda vez em quatro torneios, o que já representa uma significativa melhoria nas últimas semanas.
O melhor golfista português da atualidade atingiu o seu pico de carreira no ranking mundial no 77º posto depois do 7º lugar no Masters do Qatar e figurou esta semana na 124ª posição.
Em relação às suas exibições na Áustria, talvez o aspeto mais importante tenha sido passar o cut em dois torneios consecutivos no European Tour, algo que não conseguia desde que somou quatro cuts seguidos entre novembro de 2015 e janeiro de 2016.
Pelas suas mensagens diárias deixadas no Facebook, percebe-se que um pouco mais de eficácia nos greens ter-lhe-ia permitido um excelente resultado, até porque em duas das quatro voltas andou no top-10.
«Hoje foi um dia muito frustrante em que senti que poderia ter saído com um resultado melhor, pois os putts não quiseram entrar. No geral o jogo esteve bastante melhor e agora é continuar a trabalhar para o próximo torneio que será daqui a 2 semanas na Alemanha», comentou RMG na sua conta profissional.
RMG foi o melhor português em prova. Filipe Lima, por seu lado, falhou o cut no 94º lugar (empatado), com 151 (72+79), +7, ficando a 4 pancadas do cut.
Foi apenas o segundo cut falhado do português residente em França nesta temporada, mas o segundo consecutivo, depois do Nordea Masters.