Eric Clapton revelou que está em sofrimento e se esforça para tocar guitarra, depois de ser diagnosticado com uma doença no sistema nervoso. Em entrevista ao Classic Rock o músico confessou que caso não melhore das dores causadas pela neuropatia periférica a solução pode ser mesmo abandonar a carreira musical, que já conta com mais de cinco décadas.
Em 2013, Clapton foi diagnosticado com a doença que afeta o sistema nervoso. A neuropatia periférica pode causar fraqueza muscular e dormência nos braços e pernas de uma pessoa que seja diagnosticada.
Na mesma entrevista, e sobre o último ano, revelou: “eu tive imensas dores” e lembrou que o problema começou com as costas e “virou-se para o que eles chamam de neuropatia periférica; sente-se uns choques elétricos pelas pernas”
Eric Clapton lançou o ser 23º álbum no ano passado, I Still Do, mas admitiu que a digressão se tornou “insuportável”.
Sobre o “trabalho duro” que agora é tocar guitarra disse que é um fato que tem de aceitar "porque não vai melhorar”.
Sobre a saída do mundo da música deixou claro: “o que eu me vou permitir fazer, dentro da razão, é continuar a gravação em estúdio. Não quero ir para o palco, chegar a um ponto onde me posso envergonhar”.
Clapton ficou em segundo lugar na lista da Rolling Stones que visa “os melhores guitarristas de todos os tempos” e é a única personalidade introduzida no Rock and Roll Hall of Fame por três vezes.
Nos anos 70, no auge da carreira, Clapton conseguiu recuperar do alcoolismo e do vício das drogas numa altura em que “por alguma razão fui arrancado das garras do inferno e me foi dada outra oportunidade”, como afirmou o músico sobre esse período conturbado.
O The Sun adianta que Clapton gravou recentemente duas músicas com os Rolling Stones, num estúdio em West London.