«Percebemos que deves ter algumas questões sobre de que modo isto afetará a tua decisão de estudar no Reino Unido, e de que provavelmente poderás precisar de fazer ajustamentos agora que as circunstâncias mudaram», lê-se na declaração, chegada às primeiras horas da manhã de sexta-feira à caixa de emails dos alunos candidatos.
No documento, o KC assegura que se mantém «totalmente empenhado em ser uma universidade multi-cultural» e os seus estudantes europeus «são um parte muito importante da nossa comunidade».
«As propinas para estudantes com residência na União Europeia não vão, provavelmente sofrer qualquer alteração nos anos mais próximos, enquanto decorrer o processo de negociações de saída da UE» esclarece, assegurando que, «no próximo ano letivo, o KC não vai aumentar as propinas além da taxa de inflação anual».
Os responsáveis por uma das mais conceituadas escolas britânicas esclareceram que «qualquer alteração nos pagamentos vai depender de legislação governamental», disponibilizando-se para «trabalhar com os respetivos órgãos responsáveis pela educação superior para influenciar, sempre que possível, a futura política do governo».
«É provável que as negociações sobre o processo de saída do Reino Unido da UE levem algum tempo, uma vez que muitos aspetos da ligação que precisam de ser avaliados. Neste momento não e claro o impacto desta decisão no acesso ao financiamento dos estudantes ou pedidos de vistos. Assim que tivermos mais informação, entraremos em contacto», conclui a declaração.