Mas já mais de 3 milhões de britânicos já assinaram o texto. A ideia é que se realize um novo referendo.
No entanto, quando foi criada, em maio, a ideia era conseguir alterar as regras dos referendos. E o mais irónico é que esta petição foi lançada por William Oliver Healey, um ativista que estava em campanha pelo Brexit, mas achava que a maioria iria votar a favor da permanência na União Europeia.
O pedido inicial pretendia que os resultados do referendo apenas fossem implementados cada mais de 75% votasse. Além disso, era necessário que só ganhasse a opção que conseguisse reunir mais de 60% dos votos. No fundo, caso estes valores não fossem conseguidos, o resultado seria nulo e teria de haver novo referendo. Agora, os defensores de que o Reino Unido deve permanecer na EU pedem que isso aconteça e a petição tem somado assinaturas de minuto a minuto.
Isto porque no dia 23 de junho, dia do referendo, a participação foi de 72% e a poção de sair da EU conquistou 51,9% dos votos. Ou seja, se a petição tivesse conseguido mudar as regras, a decisão de sair da EU não seria válida.
O fenómeno de crescimento em massa já levou mesmo o criador a divulgar no Facebook que a petição foi “sequestrada”. O defensor do Brexit diz mesmo que, agora, admite que a “probabilidade logística de um referendo ter uma participação mínima de 75% e de serem preciso 60% dos votos é quase impossível sem ser obrigatório”.
A petição tem sido, sobretudo, mais uma forma de protesto.