Orescaldo da vitória de Portugal no Euro emFrança chegou para durar. Bastará passar num qualquer festival português para o leitor perceber isso. Mas esse caneco já está guardado, agora segue-se a fase de apuramentos para oMundial de 2018 na Rússia e a Taça das Confederações um ano antes, que serve de preparação para o campeonato do mundo. Uma competição na qual a seleção das Quinas nunca marcou presença por não ter qualquer título de campeão europeu ou mundial na sua história.
Agora que alcançou esse feito irá competir contra as melhores seleções do mundo. Desde 2005 a Taça das Confederações acontece de quatro em quatro anos e conta com oito seleções. E são elas: o anfitrião, ou seja, a Rússia, o campeão do mundo(Alemanha em 2014), o campeão europeu(Portugal este ano), o México (vencedor da Gold Cup de 2015, em representação da América do Norte e Centro), o Chile (vencedor da Copa América de 2016, em representação da América do Sul), a Austrália (vencedora da Taça Asiática o ano passado, em representação da Confederação de Futebol Asiático) e a Nova Zelândia (Taça Oceânia este ano, em representação da Confederação de Futebol da Oceânia).
Falta apurar a última seleção de todas, neste caso será a representante da Confederação Africana de Futebol, que só será conhecida em janeiro do próximo ano, após a realização da Taça das Nações Africanas, que decorrerá noGabão.
Esta é uma competição que existe desde 1992 e o Brasil foi o país que mais títulos arrecadou – em 1997, em 2005, em 2009 e em 2013. A primeira seleção a erguer o troféu foi, no entanto, a Argentina, quando se chamava ainda Taça dosCampeõesIntercontinentais e era disputada por apenas quatro equipas: a Argentina, a Costa do Marfim, os Estados Unidos da América e o país anfitrião, a Arábia Saudita. Os argentinos venceram os árabes por 3-1 na final.
OMéxico também conseguiu conquistar o caneco em 1999, quando derrotou o Brasil por 4-3 no Estádio Azteca.
Em relação a países europeus vencedores, o destaque vai para a França, que já venceu a competição por duas vezes. A primeira há 15 anos, e a segunda em 2003, conseguindo a dobradinha – feito alcançado seis anos mais tarde pela seleção canarinha (2009 e 2013). os campeões mundiais em 1998, e vencedores do Euro em 2000, derrotaram o Japão na final da Taça das Confederações por 1-0 na Coreia. Dois anos mais tarde, com o torneio a ser disputado em sua casa, os gauleses não desiludiram – nova vitória tangencial, desta vez contra os Camarões, no prolongamento.
A Dinamarca também conseguiu escrever o seu nome na história desta Taça, já que em 1995 – após ter vencido o europeu de 1992 disputado na Suécia, quando foi chamada de última hora para substituir a Jugoslávia – triunfou diante da Argentina por 2-0.
O nome atual só surgiria em 1997, quando a FIFA passou a ‘apadrinhar’ a competição.