Começou hoje em Cleveland, nos Estados Unidos, a Convenção do Partido Nacional Republicano onde o único candidato à presidência do país por este partido espera confirmar a sua nomeação como candidato às eleições presidenciais que acontecerão em novembro.
A convenção, que marca oficialmente o fim das primárias, decorrerá até à próxima quinta-feira.
Esta convenção será um pouco diferente de todas as outras. Por dois motivos. Primeiro porque serão notadas grandes ausências. Por não apoiarem Donald Trump, o ex-governador Jeb Bush, o senador John McCain e o ex-governador Mitt Romney não vão participar no evento. Segundo porque Trump vai ser Trump e por isso prometeu mudar algumas partes do evento, criando sessões temáticas.
E o candidato republicano já justificou esta decisão. Para Trump, a convenção de 2012 foi a “mais chata” que já viu e por isso pretende “não dar sono” aos eleitores que acompanhem o evento.
Esta mudança, segundo o consultor político Kevin Madden disse ao New York Times, pode ser uma boa aposta. Mas tem também os seus riscos. “Mais do que tudo, os republicanos querem ver Trump a demonstrar disciplina e unidade”, afirmou. “Uma convenção bem organizada e executada pode realmente ajudar Trump, mas ele consegue ser indisciplinado, bombástico e controverso nos piores momentos possíveis”, acrescentou Madden.
Recorde-se que quando anunciou a sua candidatura, foram muitos os que duvidaram da possibilidade de Donald Trump chegar tão longe.
Contudo, apesar dos discursos muitas vezes xenófobos e racistas e das duras criticas aos seus adversários, o polémico magnata superou as expectativas: Donald Trump venceu as primárias republicanas tendo conseguido 1447 delegados. Um número muito superior aos adversários Ted Cruz (551), Marco Rubio (167) e John Kasich (161). Todos eles desistiram das suas candidaturas.