Eli Malone estava a celebrar o seu 5º aniversário em sua casa, em Wynewood, no Texas (EUA), quando ouviu um tiro. O sue cão, Opie, tinha acabado de ser abatido pela polícia.
As crianças estavam a brincar dentro de casa quando ouviram o primeiro tiro. "Está qualquer coisa mal com o Opie", gritou Eli quando viu o cão estendido no chão. Assim que perceberam que o animal não estava bem, saíram todos a correr para o jardim. "Estava ali deitado. Tentava respirar com dificuldade depois do primeiro tiro", recorda Vickie, a mãe de Eli.
Em frente ao aniversariante e aos convidados, o polícia, que se encontrava do outro lado da vedação, disparou mais dois tiros e matou o cão.
"Era o meu melhor amigo. Divertíamo-nos os dois e brincávamos à apanhada", contou Eli ao canal Fox 25.
Opie, um cão de três anos, de raça cruzada entre Bulldog Americano e Pit Bull, nunca tinha sido violento, defende a família Malone. No entanto, as autoridades afirmam que, naquele dia, o animal tinha apresentado um comportamento diferente.
O chefe da polícia local justificou a presença do agente no local, explicando que este estava a cumprir um mandado para investigar a casa dos Malone e perceber se vivia ali um criminoso procurado – que chegou mesmo a habitar aquela casa, mas há 10 anos. O polícia afirma que o cão mostrou-se violento e que o tentou atacar. No entanto, Opie estava no jardim e o agente da autoridade do outro lado da vedação quando tudo aconteceu.
“Respeito o trabalho da polícia, mas isto foi feito sem coração. Ele não mostrou nenhum remorso, nem pediu desculpa", afirmou Vickie Malone.