Privatização da ADSE não agrada a todos

O relatório final de reforma da ADSE defende que a nova entidade “deverá ser pessoa coletiva de direito privado, de tipo associativo, sem fins lucrativos e de utilidade administrativa”.

Nem todos se mostram agradados com a possibilidade de privatização da Assistência na Doença aos Servidores do Estado (ADSE). José Abraão é um deles – o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) defende que esta deve manter-se na esfera pública.

O relatório final de reforma da ADSE defende que a nova entidade “deverá ser pessoa coletiva de direito privado, de tipo associativo, sem fins lucrativos e de utilidade administrativa".

"Tivemos oportunidade de recusar nas reuniões que tivemos com a própria comissão, com o Ministério da Saúde, com o Governo, porque sempre entendemos que a ADSE como resultante das relações de trabalho no Estado dever-se-ia manter na esfera pública, no perímetro orçamental", disse à agência Lusa José Abraão.

"Sempre entendemos que deve haver um pagamento por parte dos empregadores públicos (…). Agora vamos aguardar pelo projeto de diploma, esse assim é importante. Esperemos que o Governo, que encomendou o trabalho no sentido da mutualização, reflita melhor", acrescentou.