A inexistência de meios aéreos de combate a incêndios na Madeira foi alvo de críticas do presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, que garante que essa solução seria possível do ponto de vista técnico, mesmo tendo custos mais elevados. Um relatório elaborado em 2013 pelo Serviço Municipal de Proteção Civil do Funchal, embora omisso quanto a esta questão específica, já alertava para a necessidade de reforço dos meios de combate aos fogos na região.
“Na Madeira não há meios aéreos porque o anterior governo regional entendia que não eram necessários ou porque havia situações climatéricas que não permitiam que os helicópteros médios ou pesados ou mesmo os Canadair pudessem atuar. A ANBP contrariou sempre essa tese mas, como é lógico, limitamo-nos a contrariar”, afirmou Fernando Curto.