Choro, terros, aldeias evacuadas e casas a arder. Assim está a acontecer em S. Pedro do Sul, onde estão os mesmos 35 bombeiros a combater as chamas desde terça-feira.
Preocupados com as proporções que tomou durante o dia de hoje, a população fala da falta de meios, uma vez que muitos bombeiros estão a combater as chamas em outras zonas de Viseu e Aveiro. Ao SOL, o presidente da Câmara, Vítor Figueiredo, explica que o auxílio já está prometido, mas não esconde que não sabe quando “é que ajuda chega” e a população teme que amanhã “já seja tarde para algumas das povoações desta zona”.
“Mesmo quando pensamos que já está tudo bem, o vento muda de direção e muito rápido e voltamos a ter mais situações de grande perigo. Neste momento, o perigo para estas povoações é constante”.
Com os bombeiros em número reduzido e cada vez mais cansados, têm contado com a ajuda de quem mora mais perto e apelam “à ajuda que for possível”.
Vítor Figueiredo não esconde a tristeza de já terem deixado de tentar salvar a floresta, mas admite “que a única prioridade agora é salvar as habitações e as pessoas”.