E percebe-se, estamos perante um dos grupos mais distintos do panorama hip-hop. Andam cá desde 1987 e não deixam de andar com tremendo estilo. “and the Anonymous Nobody…”, oitavo disco, assume-se como mais uma prova de criatividade quase absurda, não que seja nonsense, mas porque tem um nível de ousadia que poucos teriam.
Diz-se por aí que é resultado de uma série de jam sessions com os artistas convidados – de David Byrne a Damon Alborn –, pois que seja. É jazzy, como costuma ser em De La Soul, como tem samples de guitarras a perder as estribeiras, como é lição para os jovens que se dizem “true rappers”. Pos, Dave e Maseo só sabem ser mestres.