O maratonista Feyisa Lilesa não regressou ao seu país, juntamente com a equipa olímpica, apesar das garantias que não iria sofrer represálias depois do gesto de protesto ao cruzar a meta nos Jogos Olímpicos.
O atleta de 26 anos, que venceu uma medalha de prata, cruzou os braços sobre a cabeça, em forma de X, contra a repressão étnica exercida pelo Governo. Nessa altura, disse que temia pela sua vida quando regressasse ao seu país.
«Eles matam-me. Eu não tenho outro visto. Talvez fique aqui. Se tiver um visto, posso ir para a América», afirmou o etíope.