Colin Kaepernick ficou sentado. Recusou-se a levantar durante a cerimónia do hino dos EUA no último jogo da pré-temporada de futebol americano. O quarterback dos San Francisco 49ers justificou-se depois, quando foi inundado de perguntas pelos jornalistas.
Falou sobre discriminação racial e acerca da violência policial latente no país. "Não me vou levantar e mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime os negros e as pessoas de cor", disse. "Há corpos nas ruas sem haver quem sofra as consequências pelos assassínios", justificou Kaepernick. Este gesto fez crescer uma polémica que tinha amainado nos últimos meses.
Depois de uma reunião à porta fechada, os jogadores dos 49ers saíram em defesa de Kaepernick. O clube emitiu um comunicado a defender o jogador, dizendo que este atuou segundo os "direitos tão americanos como o é a liberdade de expressão".
O treinador Chip Kelly diz que não é ele que decide como os seus jogadores devem respeitar o país.