As especulações em torno da morte de Diana não tardaram em surgir.
Sendo uma figura com uma guerra aberta com a família real britânica, durante anos especulou-se se não teria sido a própria monarquia a encomendar a morte da princesa de Gales.
O próprio pai de Dodi Fayed, o milionário Mohammed Al-Fayed, disse a um jornal britânico que acreditava que não se tinha tratado de um acidente, mas sim de um plano orquestrado pelos serviços secretos britânicos. “O carro não se despistou, houve uma conspiração. Não vou descansar enquanto não souber o que aconteceu efetivamente”, afirmou o dono do Harrods e do Hotel Ritz, em Paris – onde estava instalado o casal na altura em que morreu – ao “Mirror”, em 1998.
Outra das especulações foi que a Diana estaria grávida quando morreu. Pela imprensa circularam várias fotografias, onde a princesa surgia com uma barriga ligeiramente proeminente, dando origem a toda uma especulação em torno de um bebé que acabou por se provar infundada – garantia dada, em 2004, por um ex-médico legista que assistiu à autópsia.
Um inquérito feito à morte de Diana e Dodi concluiu, em 2008, que foram vítimas de homicídio por negligência, provocado pela condução irresponsável do motorista, que estava embriagado e sob o efeito de antidepressivos.
O relatório realça ainda o papel dos paparazzi, que perseguiram o carro onde circulava o casal, tiveram no acidente.
O facto de o casal não estar a usar cinto de segurança foi outro dos fatores destacados pelo inquérito. Scott Baker, presidente de júri, descartou a possibilidade de a família real estar envolvida no incidente, tal como tinha sido argumentado por Mohammed Al-Fayed.