Há umas semanas atrás perguntaram-lhe qual seria a sua estratégia para Alepo, a cidade controlada pelos rebeldes sírios e um dos principais palcos dos confrontos com as forças do regime de Bashar al-Assad, na Síria. Gary Johnson foi sincero e perguntou, perante o olhar incrédulo de quem o entrevistava: “O que é Alepo?”.
Na quarta-feira, a memória voltou a falhar-lhe. Durante uma entrevista à MSNBC, o candidato à presidência dos EUA, pelo Partido Libertário – que conta com 7% das intenções de voto, segundo o “The Washington Post” – não conseguiu identificar qualquer dirigente estrangeiro, quando lhe pediram para referir o nome de um líder que respeitasse especialmente.
“Pode ser de qualquer continente, do Canadá, do México, da Europa…”, insistiu o entrevistador, Chris Matthews, ao ver que Johnson, embaraçado, se mostrava incapaz de apresentar um único líder.
“Acho que estou a ter um ‘momento Alepo”, acabou por confessar o candidato presidencial, numa altura em que tentava recordar-se do nome de “um antigo presidente mexicano”.
William Weld, candidato a vice-presidente, pelo mesmo partido, acabou por vir em seu auxílio, ao informar que se tratava de Vicente Fox. “Fox, obrigado!”, exclamou Johnson, com alívio.
