Um quarto dos doentes que estão nas listas de espera do IPO para cirurgia acabam operados depois do prazo limite definido por lei. Segundo o “DN” noticia hoje, o número de casos tem aumentado durante o último ano.
O prazo máximo definido para cirurgias varia, sendo que nos casos muito prioritários é de 15 dias.
De acordo com os dados publicados no portal do SNS, uma das áreas onde os problemas são cada vez mais notórios é a de otorrinolaringologia: existem doentes que estando em situação muito prioritária só são intervencionados ao fim de um mês.
Uma das causas que terá levado ao aumento do número de casos de operações fora de tempo no IPO de Lisboa foi a entrada em vigor da lei da liberdade de escolha dos utentes, o que levou muitos a procurarem tratamento na capital.
Mas aquele jornal avança ainda outra explicação, dada pela Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO): a falta de profissionais. Uma escassez que não é exclusiva do IPO de Lisboa, admite a SPO.
Contactado pelo “DN”, o presidente do IPO, Francisco Ramos, disse não querer comentar os números enquanto não tiver uma solução para o problema.