É a geração NEET, e o número representa quase 15% do total de jovens de 35 países da OCDE a que se somam a Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.
Este é um dos principais indicadores revelados pelo estudo anual “Society at a Glance”, realizado pela OCDE.
O mesmo estudo revela que oito anos depois do início da crise ainda se assiste a “uma perda esmagadora de empregos e os jovens foram particularmente atingidos”.
A OCDE diz que a recuperação tem sido incapaz de devolver empregos aos jovens entre 15 e 29 anos de idade, em particular os menos qualificados.
Em Portugal, a taxa de NEET chegou a atingir os 19% entre 2008 e 2013. Mas a situação melhorou nos últimos anos e, em 2015, estava nos 15%, ainda assim acima da média anterior à crise (14%), indica a OCDE.
Os países mais afetados são a Grécia, Itália e Espanha, onde entre um quarto e um quinto de todos os jovens estavam sem trabalhar e sem estudar.