Open Days 2016. Milhares de crianças e adultos

Os três Open Day que a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) organizou em 2016, com o apoio do IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude) envolveram diretamente mais de 1500 pessoas, de crianças a adultos, e se acrescentarmos esta iniciativa federativa à do Record Challenge Park, ao qual a FPG também se associou, esse número…

Como o próprio nome indica, Open Day é um dia aberto de golfe para todos.

A agência de comunicação Corpcom, que colaborou com a FPG nestas iniciativas de 2016, depois do sucesso verificado em 2015, explicou no seu comunicado que a finalidade consiste em «mostrar que o golfe pode ser praticado por todos, promover e democratizar o acesso à prática da modalidade; (…) continuar a promover a prática desportiva do golfe junto dos portugueses, aumentar a informação pública sobre os benefícios da prática desta modalidade; (…) dar oportunidade a curiosos e a famílias que nunca tenham tido contacto com o golfe; (…) disponibilizar aulas de golfe gratuitas para todos os visitantes, dar-lhes experiência de jogo no campo de golfe (experiência de campo) e na zona de golfe destinada a crianças e adultos, divulgando ainda ações de desenvolvimento da modalidade promovidas por clubes e campos de golfe da região».

Ainda no mesmo comunicado, Miguel Franco de Sousa, o secretário-geral da FPG, aclarou que «o golfe pode ser praticado por todos e é isso que pretendemos demostrar com as várias iniciativas de acesso à prática da modalidade. Existe uma perceção errada da modalidade, muitas vezes considerada de elite ou porque pode ser aborrecido e sem interesse. Não é verdade, e é isso que vamos mostrar».

Estas declarações foram prestadas antes do início da série de três Open Day. Mas no passado dia 9 de outubro, no último dos três dias, numa entrevista ao “Primeiro Jornal” da SIC, o secretário-geral da FPG explicou que «o golfe não é um desporto elitista, embora ainda seja visto como tal e é essa ideia que queremos desligar em iniciativas como esta. Pode ser praticado por pessoas de todas as classes socioeconómicas e é mais barato do que muitas modalidades que muita gente pratica».

Todos esses objetivos ambiciosos foram atingidos, e Alexandra Almeida, a coordenadora do projeto dos Open Day da FPG, possui registos fidedignos que lhe permitem assegurar que passaram por Coimbra, no dia 11 de setembro, pelo menos 350 pessoas, elevando-se esse número para mais de 600, tanto em Vila Nova de Gaia no dia 18 de setembro, como em Oeiras no dia 9 de outubro.

Referimos aqui os concelhos mas, na realidade, foram três eventos que abarcaram as áreas metropolitanas de Coimbra, Porto e Lisboa, respetivamente no Clube de Golfe da Quinta das Lágrimas, no Clube de Golfe da Quinta do Fojo e no Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor.

O sucesso destas três jornadas de fomento do golfe, que beneficiaram sempre de animação providenciada pela rádio M80, só foi possível graças ao auxílio de diversas entidades envolvidas para além da FPG e do IPDJ, designadamente as direções e os sócios dos três clubes anfitriões e a Associação Nacional de Treinadores de Golfe (ANTG), presidida por Mário Jorge Silva e com José Domingos como vice-presidente.

Houve outras coletividades com papel relevante. A 18 de setembro é forçoso nomear «o Estela Golf Club, o Clube de Golf de Miramar, o CityNorte, o Clube de Golfe de Viana do Castelo, o Museu do FC do Porto e da Dragon Force e a Associação Portuguesa de SNAGOLFE» presidida por Pedro Silva.

Alexandra Almeida informou ainda que na Quinta do Fojo o Open Day «integrou o calendário da Semana Europeia do desporto #BeActive e contou ainda com a colaboração da IBERSOL e da PowerCoaching, que proporciou um workshop de coaching com golfe, o qual abordou o tema “O Alto Rendimento na Vida e no Desporto”».

No dia 9 de outubro, Alexandra Almeida destacou as contribuições de «ACP Golfe, Belas Clube de Campo, Clube de Golfe do Jamor, Golf Aldeia dos Capuchos e Oeiras Golf», para além de uma participação importantíssima do Comité Olímpico de Portugal, mediante as presenças de «três atletas olímpicos, Joana Pratas (vela), Arnaldo Abrantes (atletismo) e Joaquim Videira (esgrima)».

A ligação do Museu do FC Porto na Quinta do Fojo e a presença dos três atletas olímpicos no Jamor ajudou à maior mediatização dos Open Day, que mereceram alargada cobertura televisiva no Porto Canal, SIC, RTP e A Bola TV, para além dos programas dedicados à modalidade “Golf Report” (SIC Notícias) e “Golf & Golfistas” (SportTV).

A velejadora Joana Pratas, por exemplo, depois de testar as suas habilidades, foi entrevistada pela SIC e disse que «não é de todo fácil», considerando «o movimento técnico extremamente complexo».

Para além destes três Open Day, a FPG apoiou também, no dia 4 de junho, no Record Challenge Park, uma organização do jornal Record, um dos parceiros media da FPG, no Estádio 1º de maio, em Lisboa.

Tratou-se de uma iniciativa de levar a prática desportiva e a promoção do desporto ao centro da cidade de Lisboa, com entrada livre e a oferta de 20 modalidades desportivas, entre as quais o golfe.

A FPG instalou na altura um dos seus ‘kits’ insufláveis que são utilizados nos ‘road shows’ que viajam pelo país em atividades de fomento, e a introdução à prática do golfe foi orientada por dois monitores credenciados pela FPG e habitualmente requisitados para o Programa de Desenvolvimento Juvenil.

Milhares de pessoas passaram pelo Estádio 1º de maio e o coordenador desse programa, mais conhecido por Projeto Drive, David Moura, disse ao Gabinete de Imprensa da FPG que «foi o dia inteiro, das 10 às 19 horas, com os treinadores Luís Lopes e José Portas Figueiredo sempre a darem lições de golfe».

Se em 2005 houve dois Open Day, este ano a FPG esteve em quatro iniciativas do mesmo género, com objetivos semelhantes, de divulgar e popularizar o golfe.