Mas Santos e Lima, respetivamente 43º e 23º na Corrida para Omã, têm outras preocupações e estão no sul da China, a disputar o Foshan Open, um dos Majors do Challenge Tour, com os seus 450 mil euros em prémios monetários.
Um bom resultado esta semana irá lançar os portugueses de 34 anos para o top-16 da Corrida para Omã, o limite dos jogadores que se apuram para o European Tour em 2017 e o arranque de ambos foi hoje muito positivo, sobretudo para Santos que chegou a liderar a prova.
Concluídos os primeiros 18 buracos, o profissional da Oceânico Golfe integra o grupo dos 3º classificados, com 67 pancadas, 5 abaixo do Par, empatado com mais seis jogadores.
Quanto a Lima, somou 70 (-2) e ocupa o 28º posto, empatado com 14 jogadores.
Foi um dia de 6 birdies e 1 bogey para Ricardo Santos e de 4 birdies e 1 duplo-bogey para Filipe Lima.
A exibição de Ricardo Santos mereceu honras de abertura de página do site oficial do Challenge Tour e o campeão nacional disse:
«Joguei de novo muito sólido (referindo-se aos dois top-15 que conseguiu nos torneios anteriores) e só falhei dois greens. Em geral, joguei bem do tee ao green e estou satisfeito com a minha exibição.
«Perdi 1 pancada no 12 porque fiz 3-putts e à parte disso o meu jogo parece estar em muito boa forma. Hoje talvez tenha tido sorte com o tempo, porque esteve perfeito de manhã, eventualmente um pouco quente demais, mas é muito bom jogar nestas condições, muito melhor do que à chuva e ao frio.
«É a primeira vez que jogo em Foshan e acho que o campo adequa-se bem ao meu jogo. Tenho estado a jogar bem nas últimas semanas, apesar de alguns erros e se conseguir eliminar esses erros creio que terei hipóteses esta semana».
O Foshan Open, no Foshan Golf Club, no distrito de Nanhai, conta com 126 jogadores e é liderado pelo francês Matthieu Pavon, com 65 (-7), seguido do sueco Pontus Widgren com 66 (-6).