Nesse 2001 em que o saudoso Christopher Stilwell, presidente da Algarve Golf, conseguiu trazer ao Open de Portugal o famoso Colin Montgomerie, Harrington passou despercebido.
Durante dois dias todos quiseram ver o execrável “Monty” e houve multidões a afluírem à Quinta do Lago.
Só que o escocês falhou o cut e saiu de cena, recusando-se a falar com os jornalistas, pouco ligando aos deveres profissionais de alguém que embolsara chorudas “luvas” só para participar.
Nada que não tenha feito por todo o lado onde foi passando. Aliás, em 2009, na melhor edição do Portugal Masters, “Monty” regressou e, apesar de ser o capitão da Europa na Ryder Cup, manteve os característicos maus modos.
Nos dois últimos dias desse Open de 2001, as atenções viraram-se para um amador português que passara o cut – Nuno Campino, o atual selecionador nacional – e para a presença de Jorge Sampaio, Presidente da República.
Quem ganhou foi o galês Phillip Price mas na minha memória fixou-se um tal Harrington, vice-campeão, que declarou estar farto de segundos lugares.
Desde ontem o simpático Irlandês é o campeão do 10º Portugal Masters e de todos os 10 vencedores do nosso torneio, é o que detém melhor palmarés, com 30 títulos internacionais, 15 dos quais no European Tour, 3 do Grand Slam e 4 triunfos na Ryder Cup.