Gâmbia quer sair do Tribunal Penal Internacional

Governo acusa o tribunal de perseguição e humilhação aos africanos

O ministro da Informação da Gâmbia anunciou, na terça-feira, que o país vai seguir o exemplo da África do Sul e do Burundi, e vai abandonar o Tribunal Penal Internacional.

Sheriff Bojang defendeu, em declarações a uma televisão estatal, que aquele órgão judicial ignora os crimes de guerra cometidos pelo Ocidente.

Para além disso, rotulou o TPI como “um tribunal internacional caucasiano para a perseguição e humilhação das pessoas de cor, especialmente os africanos”.

O tribunal, com sede em Haia, tem a competência de julgar indivíduos que tenham cometido crimes de guerra, genocídios, crimes de agressão e crimes contra a Humanidade.