Evento
O Web Summit, para quem não sabe, é uma conferência que junta investidores e líderes de grandes empresas. Este evento foi realizado pela primeira vez em 2010 na Irlanda e os pioneiros desta primeira edição foram os irlandeses Paddy Cosgrave, Daire Hickey e David Kelly.
Dias do evento
Este ano o palco do Web Summit vem até Lisboa e decorre nos dias 7, 8, 9 e 10 de novembro no Meo Arena e na Fil (Parque das Nações). São estes os espaços que vão dar vida a atividades diurnas, uma vez que, durante a noite, os eventos irão estar concentrados nas zonas do Bairro Alto e Cais do Sodré.
Bilhetes
O evento não é gratuito e, portanto, a esta altura do mês, os preços já se encontram bastante elevados, sendo que o bilhete mais barato custa cerca de 1.245 euros.
O preço depende daquilo a que a pessoa quiser ter acesso, os bilhetes mais baratos só dão acesso ao espaço de exibição.
O bilhete geral, como é designado, dá acesso a diversas áreas como é o caso do espaço “network” VIP e o espaço onde estão os oradores. O bilhete “Premium” só não dá acesso ao espaço que está reservado aos oradores e, por fim, o bilhete “Platinum”, dá acesso a todos os eventos e estruturas de apoio.
Na semana passada, o evento chegou mesmo a anunciar que ia disponibilizar cerca de 6.000 bilhetes para os jovens entre os 16 e os 23 anos, todos a 9 euros.
Os bilhetes são intransmissíveis.
Porquê a saída de Dublin?
Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, explicou que a saída de Dublin se deveu principalmente à falta de condições no que diz respeito às infra-estruturas e também à fraca qualidade de wi-fi.
Assim sendo, a capital portuguesa candidatou-se e acabou por ser a escolhida. Este evento será realizado em Portugal este ano, em 2017 e 2018. Para já são estas as datas confirmadas, havendo a hipótese do evento se repetir em 2019 e 2020.
Investimento
O evento irá contar com 3,9 milhões de euros, ou seja, 1,3 milhões de euros por ano, dados avançados pelo Turismo de Portugal, pelo Turismo de Lisboa e pela Agência de Investimento de Portugal.
A organização estima que se reúnem cerca de 50 mil pessoas, vindas de mais de 150 países, como é o caso de jornalistas, políticos, empreendedores, investidores, etc.
É esperado um impacto económico direto de cerca de 200 milhões de euros para a capital. Valor esse que se traduz entre estadias em hotéis, transportes e restaurantes.
Transportes disponíveis nos dias do evento
Para os dias em que decorre o evento, o metro e carris de Lisboa irão reforçar a frequência dos transportes e criaram um passe especial para quem vem para a Web Summit. O passe é alargado a comboios e autocarros e permitem a circulação pela linha de Sintra e Cascais e pode ser pago com cartões internacionais.
Os táxis também vão estar no terreno, assim como a Uber e o Cabify e estarão todos preparados para a enorme procura esperada pela organização.
Segurança na capital
Todos os pontos principais de Lisboa irão estar com segurança reforçada. Está montada uma operação com vários departamentos da PSP. Vão também existir agentes à paisana espalhados pela cidade, com maior incidência no Parque das Nações, local onde decorre o evento.
Atividades noturnas do Web Summit
O evento está associado a uma parte nocturna, que apresenta um estilo bem mais descontraído, com a clássica tradição irlandesa, os Pubs. Neste caso, os Pub Crawls são, basicamente, visitas a determinados bares de Lisboa.
É de esperar uma enchente na noite, já que a tradição é levada a sério, por parte de quem participa no evento.
As zonas de maior afluência serão nos locais típicos e noturnos de Lisboa – Bairro Alto e Cais do Sodré. Tendo em conta a quantidade de pessoas que irão estar na capital, já foi pedido por parte do setor de restauração que haja uma maior tolerância quanto ao encerramento dos estabelecimentos.
Antes destas atividades noturnas irão também existir, no pavilhão, festas ao final da tarde nos dias 8 e 9 de Novembro. Esta iniciativa conta com vários músicos e Dj´s.