Desde o início da campanha presidencial que a Donald Trump tem usado e abusado do Twitter, como arma de arremesso. Seja para atacar Hillary Clinton e os Democratas ou simplesmente para descarregar as suas frustrações.
Não foram poucas as vezes em que o magnata partilhou mensagens, a altas horas da noite, com insultos e desconsiderações sobre as mais diversas personalidades, muitas vezes contrariando ideias defendidas pela sua própria campanha, dando a ideia de não haver ninguém, na sua equipa, que conseguisse controlar os seus ímpetos de fúria nas redes sociais.
Mas a comunicação social norte-americana está a sugerir que, nos últimos dias, alguém próximo de Trump conseguiu finalmente limitar-lhe o acesso ao Twitter. Isto porque, ao contrário do que seria de esperar, a conta @realDonaldTrump reduziu significativamente a sua atividade.
Segundo a CBS, o número de tweets tem sido modesto – tendo em conta que faltam dois dias para a eleição – e o próprio conteúdo das mensagens revela um tom mais sóbrio e educado. Através da conta têm sido partilhadas quase exclusivamente frases de agradecimento às cidades e estados por onde o candidato republicano tem discursado e também anúncios meramente informativos sobre os próximos eventos de campanha.
O “New York Times” sugere igualmente que os assessores de Trump “finalmente [lhe] arrancaram a conta de Twitter” das mãos, impedindo-o de “insultar os seus rivais”, de forma “contraproducente”.