Trump, afirmou num dos seus comícios que as mudanças iriam começar logo no seu primeiro dia como presidente, que previsivelmente será a 20 de Janeiro de 2017.
O magnata de 70 anos que praticamente durante toda a sua campanha falou mal do sistema político, prometeu que ia tornar a América, de novo, grandiosa, lançando duas ideias chave: a economia e o reforço da segurança social.
O novo presidente dos Estados Unidos, no seu “Contrato Revolucionário com o Eleitor Americano”, prometeu tratar de renegociar o Tratado Norte-Americano de Comércio Livre (NAFTA) e abandonar a Parceria Transpacífica (TPP).
Prometeu levantar as restrições à produção de combustíveis fósseis, prometeu relançar o projeto de oleoduto Keystone XL, suspenso por Barack Obama e prometeu cancelar milhões de dólares em contribuições para programas de luta contra as alterações climáticas da ONU.
Donald Trump afirmou que irá trabalhar para “expulsar do país os mais de dois milhões de imigrantes ilegais criminosos e cancelar os vistos dos países que se recusem a recebê-los”.
Trump pretende impor limites aos mandatos no Congresso, congelar as contratações do Governo federal e proibir os membros do Congresso e funcionários da Casa Branca de se tornarem representantes de grupos de interesses por cinco anos, assegurou ainda que vai cancelar todas as ações executivas inconstitucionais de Barack Obama.
O Partido Republicano controla as duas Câmaras do Congresso, mas apesar da relação tensa com os Representantes e com o Senado, Donald Trump pretende trabalhar com os eleitos republicanos para apresentar e aprovar legislação para criar 25 milhões de empregos em cerca de uma década. Para isso faria aprovar descidas dos impostos pagos pelos trabalhadores de classe média e empresas de pequena e média dimensão.
Nos seus primeiros 100 dias na presidência, como foi refererido durante a sua campanha, Trump promete construir um muro na fronteira com o México e impor uma pena de prisão mínima de dois anos aos migrantes ilegais que sejam deportados e tentem voltar a entrar nos Estados Unidos da América.
O magnata espera também anular o mais rapidamente possível o plano de reforma do sistema de saúde de Obama, o Obamacare.