O português residente em Londres aguentou os fortes ventos que fizeram sentir-se durante toda a terceira volta e igualou o Par-72 do campo do Gary Player Country Club, em Sun City, na África do Sul.
«Condições bastante complicadas. O vento esteve bastante forte e inconstante, o que tornou tudo bastante mais difícil», escreveu na sua conta oficial no Facebook, depois de 1 birdie (no 7), 1 bogey (pelo segundo dia seguido no 18) e 16 buracos corridos a Par.
O coreano Jeunghun Wang, que lidera o torneio com 205 pancadas, 11 abaixo do Par, depois de voltas de 68, 73 e 64, confessou-se aliviado por «ter jogado 8 abaixo do Par com este vento todo. Inacreditável».
O antigo campeão do British Open, o sul-africano Louis Oosthuizen, que segue em 2º, com 208 (72+66+70), -8, concordou na avaliação das condições de jogo: «O vento esteve ainda pior do que ontem».
É neste contexto que a volta de 72 (Par) de Ricardo Melo Gouveia tem de ser considerada bem positiva e permitiu-lhe melhorar 1 posição, para o grupo dos 12º classificados, com um total de 214 (74+68+72), -2.
Na Corrida para o Dubai provisória, o representante do Team Portugal continua a subir e hoje já aparece no 68º lugar, ou seja, muito perto do top-60 que amanhã irá qualificar-se para o DP World Tour Championship da próxima semana.
No entanto, Ricardo Melo Gouveia sabe que só um top-5 amanhã, na classificação final do Nedbank Golf Challenge, poderá permitir-lhe entrar no top-60 da Corrida para o Dubai de 2016.
Será interessante verificar qual será a sua estratégia amanhã: irá arriscar o tudo ou nada para tentar o top-5, ou tentará manter uma postura mais controladora para garantir um bom prémio monetário?
Afinal, na semana passada, os 95.593 euros que embolsou pelo 13º lugar no Turkish Airlines Open, também de 6,4 milhões de euros, foram o prémio mais elevado da sua carreira. Cada um dos três torneios da Final Series pode mudar a carreira e a conta bancária de um jogador.