Trump quer renegociar os acordos internacionais em que pensa que os americanos estão a ser defraudados e aqui entram todas as contribuições para o combate ao aquecimento global e alterações climáticas, em que Trump não acredita.
Quer também retirar-se das regiões onde julga que os seus aliados podem fazer o trabalho por ele. Na Europa, isso pode significar uma redução da presença militar americana enviada para restringir a influência russa – Putin pode esperar um ramo de oliveira e olhos fechados para os seus ataques aéreos na Síria.
No Pacífico pode acontecer uma retirada militar semelhante e o Irão pode preocupar-se com o fim do acordo nuclear. Trump, aliás, reserva a sua grande demonstração de força para o grupo Estado Islâmico, que quer bombardear intensamente, apesar dos riscos que isso representa para os que na Síria e Iraque não são extremistas – foram estas linhas de ação que abriram caminho para a formação destes grupos.