As divergências entre Trump e o núcleo duro do partido roçaram a rutura, durante a campanha, e forçaram grande parte dos candidatos ao Congresso a virar as costas ao magnata, receando ser sugados pelo buraco negro por ele emanado. Mas não há nada melhor do que uma vitória para sarar as feridas e lançar o passado para trás das costas.
Que o diga o speaker da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, que antes apelara à estratégia do «cada um por si», e vem agora mostrar-se entusiasmado para «trabalhar em conjunto numa agenda positiva» com o presidente eleito. O braço do GOP estará estendido por toda a linha do poder e tudo aponta para que as fraturas internas sejam ultrapassadas, com maiores ou menores dificuldades.
Embora resoluto em «drenar o pântano», Trump sabe que o Congresso o pode ajudar a maquilhar a carência de arcaboiço político.