Esta é uma daquelas histórias que dava para inspirar um filme romântico – por mais que surjam pedras no caminho, o resultado final mostra que a esperança é (mesmo) a última a morrer.
Davy Moakes e Helen Andre conheceram-se numa escola de arte em Inglaterra. Perceberam que tinham sido feitos um para o outro e, em 1951, Davy pediu Helen em casamento. Os pais da jovem opuseram-se. Diziam que a filha não podia casar com um artista.
“Ficaram ambos devastados, mas naquela altura tinham de fazer o que lhes era exigido”, revela a filha de Helen, Debbie Williams, à BBC.
Cada um seguiu as suas vidas. Casaram, tiveram filhos e netos. Até que, 65 anos depois de se terem conhecido, voltaram a encontrar-se – Helen enviuvou pela terceira vez e a sua filha Debbie achou que estava na altura de procurar Davy. Encontrou-o meses mais tarde, também viúvo.
Depois de mais de seis décadas, os velhos amigos e amantes tinham muito que conversar… E era visível que, depois de todos aqueles anos, o afeto de um pelo outro não tinha desaparecido. “Se amar alguém tanto quanto nós nos amávamos, esse sentimento nunca desaparece”, afirma Davy, agora com 86 anos.
Voltaram a passar pelos mesmos momentos de paixão e, na sexta-feira passada, deram finalmente o nó. “Amei-o durante toda a minha vida. Estamos finalmente juntos”, disse Helen.
Segundo o jornal The Sun, Davy e Helen estão neste momento a desfrutar da sua lua-de-mel, em Chipre. Que sejam (finalmente) felizes para sempre.