Durante a leitura do acórdão daquele que ficou conhecido como o “Caso das Secretas”, que ainda está a decorrer, os juízes deram como provada a violação de segredo de Estado e o acesso ilegítima a dados, avança a Sic Notícias.
Jorge Silva Carvalho, ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), é o principal arguido do processo. O Ministério Público pediu a condenação do antigo dirigente por violação do segredo de Estado, corrupção ativa e passiva para ato ilícito e acesso ilegítimo a dados pessoais. Silva Carvalho é acusado de se ter servido da sua antiga posição para espiar o telemóvel do jornalista do Público Nuno Simas.
Para além do antigo diretor do SIED, o processo também tem como arguidos João Luís, ex-funcionário do Sistema de Informações de Segurança (SIS) e do SIED, Nuno Dias, também antigo funcionário do SIS, a ex-operadora da (então) Optimus Gisela Teixeira e o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcelos.