MNAA adia exposição sobre Lisboa

Problemas administrativos ditaram o adiamento da inauguração da exposição A Cidade Global – Lisboa no Renascimento para o início do próximo ano.

«Questões administrativas». Foi esta a justificação dada pelo Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) para adiar para janeiro a exposição A Cidade Global – Lisboa no Renascimento, cuja inauguração estava prevista para 24 de novembro. «Há procedimentos administrativos e regras no Estado que é preciso cumprir, e desta vez não foi possível aprovar as despesas para ter todas as peças a tempo», explicou José Alberto Seabra Carvalho, diretor-adjunto do MNAA.

Ao contrário do que aconteceu em outras exposições, neste caso o museu não conseguiu encontrar um parceiro externo – no passado empresas como a Everything is New, a UAU e a Ritmos ajudaram a levar a cabo exposições no MNAA – o que implicou que esta mostra ficasse inscrita no plano do museu, tendo assim de ser enviada para a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). «O museu não tem orçamento próprio para exposições, não tem autonomia administrativa, portanto o que faz é enviar o plano de atividades para a DGPC. Mas os procedimentos administrativos não foram realizados a tempo para a montagem da exposição, na data planeada».

Segundo comunicado oficial do MNAA, A Cidade Global – Lisboa no Renascimento parte da investigação das historiadoras e comissárias Annemarie Jordan Gschwend e Kate Lowe e pretende dar a conhecer a Lisboa do século XVI, «uma cidade rica e cosmopolita, sede de uma rede imperial que promoveu os mais variados contactos a nível global». A mostra envolve 79 emprestadores, num total de 250 peças expostas, estando a inauguração prevista para final de janeiro de 2017.

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