Ricardo Quaresma nunca pensou chegar aos 33 anos em tão boa forma. Segundo revelou em entrevista ao jornal "A Bola", o internacional português acredita mesmo que a sua carreira teria sido diferente se estivesse a despontar nesta altura. "Por vezes digo, na brincadeira, que se aparecesse agora no futebol se calhar valia 100 milhões de euros. Qualquer um agora custa 60 ou 70…"
Na mesma ocasião, o extremo do Besiktas voltou a confessar o seu amor pelo FC Porto, clube que o acolheu a partir de 2004 e onde viveu alguns dos melhores momentos da carreira. Para o campeão europeu por Portugal não há dúvidas: foi amor à primeira vista – apesar de ter sido formado e lançado ao mais alto nível… no Sporting. "Nunca pensei vir a amar tanto um clube como amo o FC Porto. Para mim só há um, é o FC Porto e nada mais. Respeito muito o Sporting, vai estar sempre comigo, foi lá que cresci e agradeço muito ao clube tudo o que fez por mim…Mas eles sabem que não foram corretos comigo. A partir do momento em que entrei no FC Porto foi amor à primeira vista. E a partir daí tornei-me portista e assim serei até morrer", atirou.
Sobre o momento atual do seu clube do coração, Quaresma lamentou a falta de títulos, mas não se quis alongar. "Já fui jogador do FC Porto e não gostava de ouvir antigos jogadores a criticar certas coisas, por isso não vou dizer que faço isto ou aquilo. O que posso dizer é que, como adepto, sinto falta de ver o FC Porto festejar títulos", lamentou.
Quaresma recordou, ainda, a final do Europeu, assumindo que pensou que estariam "perdidos" quando Ronaldo saiu lesionado. "Gostem ou não, critiquem ou não, ele é a nossa bandeira. A equipa juntou-se como podia, fez o que o treinador pediu e depois…depois veio o Éder", ressalvou, entre risos.